1- Resumo
2- Reunião das 12
3- Reunião das 18
1- Resumo: Discutimos na quinta, às 12 e às 18 horas a questão do novo vestibular. Depois de apresentarmos muitas criticas, tanto ao projeto como à atuação da reitoria pela aprovação, tiramos alguns amadurecimentos:
1- O vestibular atual é uma merda e serve só como uma barreira à entrada na universidade.
2- O novo enem é falho por não responder a uma série de inquietações e por propor uma grande mudança sem tempo para que as universidades aprofundem seus entendimentos.
3- O reitor tá atropelando a votação nos colegiados, sem discussão.
4- Agora é hora de aprofundar - e muito - o debate sobre acesso e tentar apresentar um "outro modelo possível" de acesso. Um outro vestibular é possível? Qual?Devemos fazer isso num Grupo de Trabalho e com debates junto aos secundaristas e à comunidade.
5- Precisamos organizar a luta, fazendo uma assembléia no dia do CEPE.
Confira a versão completa abaixo:
2- Reunião das 12 hras
Reunião teve presença de mais de 20 pessoas com assinatura de presença, de diversos grupos e cursos da universidade.
Foi feita uma apresentação da discussão que está posta sobre o novo vestibular e sobre as discussões do CEPE e todo o contexto dessa proposta pelo Raul.
Ai se abriram as falas:
Catharina – Devemos nos articular, fazer uma assembléia, levar posição majoritária, fazer um debate prévio.
Zanata – O termo de referencia é impositivo. O Enem é um erro p a avaliação. O novo vestibular serve só p melhorar os índices governamentais p negociar com a OMC e Banco Mundial. Como os mais velhos, os trabalhadores, vão entrar na universidade através do ENEM?
Yuri DCE – O projeto n traz muitos resultados. É para aparecer na mídia. Proposta foi apresentada de forma muito generalista. A sociedade não foi consultada.
Juliana DCE – A proposta n ta propondo o fim do vestibular e não muda nada no problema dos mais de 25 anos. O atual vestibular Tb é péssimo.
Fumaça DCE – Bateu no Enem como forma de avaliação
Catharina – Falou do Problema da avaliação, Rankeamento, falou da assistência estudanil. Defedendeu cotas para escola pública.
Raduan DCE– Falou contra a mobilidade que só aproveita as universidades e não traz resultados para a comunidade onde a universidade está inserida. Poder político do CESPE. Problemática dos novos campi.
Luana DCE – Mascarar a realidade. Todas as universidades do Brasil tem de ser boas e não há necessidade de mobilidade entre as áreas.
Ariel – O vestibular é excludente, O novo Enem Tb é excludente. O ME tem de se articular, com o movimento secundarista. O projeto vem de cima pra baixo. Temos de avançar nesse debate. Principalmente do acesso. Focar na assembléia geral.
Raul DCE – Problema dos centros de excelência. Assembléias não são espaço de formulação. Temos de se articular com o movimento secundarista e pensar outros modelos de acesso. Assim como criar um GT para formularmos propostas a serem levadas a uma Assembléia.
Diogo – A proposta do novo vestibular é a proposta que massifica as provas e os conhecimentos, abrindo margem para o controle do estado sobre a população. A proposta é igual ao reuni, de cima pra baixo. Temos de chamar uma assembléia unificada.
Rafael Anjinhu DCE – O consenso que existe aqui é que o atual vestibular é muito ruim. Será que o movimento estudantil não consegue propor um modelo melhor? Por que sempre ficamos na posição reativa, do sim ou não?
Marcelo Arruda – A relação entre a universidade e a comunidade é nula. Temos de criar mais pontes, para melhorar a universidade e a comunidade.
Paraná – No consuni, a coisa veio de cima. O reitor pressionando por causa do prazo. É uma política pública vinda de cima pra baixo, a curto prazo. Tá tudo muito corrido. O modelo do novo Enem tem vários problemas técnicos. A mobilidade no Brasil é muito diferente da do EUA. Fuga de cérebros. Vai aumentar a diferença regional. A educação de base tem d mudar! Não se importa com a formação e só com o vestibular. Puxar uma discussão com os secundaristas. Temos de nos mobilizar contra isso na UnB!! Temos de bater na reitoria.
Silvia – Eu sou contra o vestibular. Temos de aprofundar a discussão sobre acesso. A discussão da universalização é sempre válida. A universidade no Brasil não discute seus projetos político pedagógico. Não discutimos nosso dia a dia. Existe um vazio de política nas universidade. Não se discute acesso, cotas, assistência estudantil. Como vamos disputar essa política de acesso?
Diogo – Eu discordo. Não existe esse debate pq o governo não quer. O Reuni foi uma imposição. Um cala boca. O Reuni foi um decreto e ponto. Adere logo e vcs tem 2 meses pra discutir. Nós não sabemos as regras. Vc vai massificar. Se um governo de direita assume, ele pode manipular toda a população. O governo não perguntou! Temos de condenar esse governo! Nunca cresceu tanto a educação privada. O reuni vem pra precarizar. Nós tiramos o Thimothy pq ele destruía os conselhos. Se o Zé Geraldo tem de respeitar os conselhos. Temos de manifestar contra isso!
Jeronimo – O vestiba como ta, ta ruim. Uma das nossas tarefas é: Fazer com que isso não seja aprovado desse jeito. Temos de construir uma proposta, que atenda não só o secundarista, mas atenda todos!
Fumaça – Hj tem uma reunião 18 horas sobre isso. Devemos mobilizar nossos RDs sobre isso, para discutir Política e formular coisas sobre isso, as 18 hras. Mobilizar nossos RDs. Devemos sair com alguma coisa já 18 hras. Hj já devemos reunir e organizar isso.
Encaminhamentos Serão aprovados na reunião 18 horas.
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Reunião das 18 hras -
ai vai: A reunião foi iniciada tal qual a das 12h, com uma apresentação da proposta e uma contextualização da questão na UnB pelo Raul.
Kim DCE – Já estamos lendo e se aprofundando para que nossa atuação seja mais capacitada no CEPE e nos outros espaços.
Catharina – Ainda não houve discussão suficiente sobre o novo vestibular, que vai mudar muito a atual universidade. Temos d verificar que universidades estão mesmo nesse novo projeto. A discussão ta ainda pela metade em todas as universidades. No almoço aprofundamos o q é esse novo projeto, que se assemelha a discussão do ENADE, ignorando os regionalismos, o Rankeamento, o problema de a mobilidade requerer mais assistência estudantil. Esse novo projeto não é o fim do vestibular e nem uma democratização do acesso. Temos de fazer a discussão sobre cotas.
Marcelo – Começou o ataque as cotas na universidade, seja lá qualquer tipo. Existe ainda um grande muro entre a universidade e a sociedade. Devemos pensar como que vamos colocar isso no dia a dia do movimento estudantil, vencer esse muro não está na pauta do ME! Isso tem de ser problematizado.
Martim – Gente, acho que essa questão não é nada simples, temos de discutir muito. Precisamos da democratização do acesso e precisamos discutir isso. A proposta do ENEM se tornar um vestibular é uma proposta diferente e devemos analisar bem. Temos que democratizar a prova, a prova ainda é feita por poucos. Temos de discutir o ensino médio. Ele não pode ser voltado só pro vestibular. Temos de avaliar se a assistência estudantil vai ser compatível. Vai se aumentar mais 200 milhões, chegando, possivelmente, a 400 milhões. Temos de ter uma postura mais construtiva.
Manu DCE– Temos de ver que se o Enem for usado como prova de vestibular ele vai ser alvo de um estudo focado pra ela. Isso pode prejudicar o caráter avaliativo do ENEM.
Mazoka – O problema dessa proposta é a forma. É atropelado e mal discutido. Temos de pesquisar e analisar! Qual é a melhor forma da universidade entrar nesse processo? Temos de postergar ao máximo essa aprovação. O processo ta atropelado. Temos de nos debruçar encima dos documentos, encima dos dados e assim construir criticas sobre a proposta q construir uma posição solida. Envolver todas as estudantes nisso, não só quem milita. Temos de dar liberdade para a mobilidade e para o fluxo pelo partido. Ele se candidatou para uma possível comissão de estudo e de trabalho.
Diogo – Os estudantes não querem mais políticas do Governo Lula, não querem mais propostas de cima pra baixo. O elitismo da universidade pública vai aumentar com Enem. As melhores mentes vão para as melhores universidades. Toda a universidade tem uma fundação que fazem o vestibular, essa fundação que vão fazer o novo vestibular. O governo prefere decreto! Se 10 universidade quiserem nós já vamos fazer. Não podemos aceitar essa proposta que vem encima pra baixo. Essa coisa já foi aprovada. Ninguém discutiu o tema.
Catharina – De manha agente fez uma discussão muito boa, que estabeleceu um panorama e teve um consenso: A falta do debate sobre o novo vestibular. Ainda é necessário formular. Contra essa falsa mobilidade, por que só quem vai poder vir quem tem condições de bancar, ou seja, a elite. O novo Enem legitima o sistema do vestibular. Por isso na última reunião foi proposta essa assembléia. E a articulação com os secundaristas
Xoquito – Mesmo sendo simpático a propostas vejo vários problemas. A prova do ENEM é muito ruim, prova de baixo nível. A universidade é muito elitizada. Modificar o vestibular é positivo, mas modificar pelo Enem, como nota equivalente ao PAS, mas o Enem não é assim. Precisamos de uma nova alternativa, com um novo processo, mas não nos moldes do Enem, pq ele é uma merda e pronto.
Martim – Vamos tentar não rotular, por que essa discussão é completa. O Enem não se propõe a resolver todos os problemas de acesso. Vamos para a realidade. Hj em dia o vestibular já ranquear as universidades particulares. O vestibular tem todos os problemas do Enem. O movimento estudantil precisa formular mais. Por que hj temos apenas um 1/6 das pessoas capazes d estar no Ensino Superior aqui dentro! Precisamos homogeneizar o acesso.
Fumaça DCE– Seria um sonho se tivéssemos muita grana na universidade, um Ensino médio perfeito. Precisamos melhorar outras políticas, para poder melhorar a universidade
Célio – Não podemos ficar apenas dizendo sim ou não as propostas apresentadas. Precisamos pensar mais no processo. Pensar em outros processos de avaliação. Um processo entre o segundo grau e o terceiro, onde o aluno é avaliado e incentivado. Precisamos de outro processo, que avalie outras coisas.
Andersom - Vai ser criado um rankeamento a nível nacional, que não existe ainda. Vai se intensificar uma concorrência desleal entre os estados. O modelo do CEPE é o menos nocivo e cria brecha.
No final da reunião foi tirado o encaminhamento da criação de um Grupo de Trabalho (GT) aberto que terá como funções: -> Analisar os documentos já divulgados, como os que falam do ENEM, ou os que a reitoria se embasa para aderir ao processo. --> Solicitar dados do CESPE. --> Analisar os documentos apresentados para legitimar o processo e construir críticas. --> A partir das críticas temos que construir um documento do movimento estudantil baseado nos dados e nas formas de acesso contando com os debates que venham a ser puxados na assembléia. --> Uma prévia desse documento deve estar pronto para elucidar as questões e enriquecer o debate na assembléia.
A primeira reunião do GT será na quinta (21/5), ao meio-dia, no DCE.
PARTICIPE!
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